28.1.08

memória




3 comentários:

Rita disse...

A caixa/cenário fazia-me lembrar os dias mais lindos do ano, com cores perfeitas. Esta caixa tinha diversos sóis, que nos recebiam e acolhiam, neste dia maravilhoso, de braços abertos. Eram sóis que difundiam os seus raios através do seu movimento constante e que partilhavam o seu calor através do seu toque, das suas loucuras, dos seus delírios, dos seus devaneios, dos seus medos…

Depois de se transformarem folhas de papel em objectos femininos invadimos a caixa, enchemos os olhos de azul e recebemos os raios que foram chegando até nós.

O som da natureza era calmo, suave…

Era o amor que chegava e partia…

E o dia acabava em nós….

Abraçar-te

Rita disse...

Rascunhos versus msn versus mails versus… Castanheira de Pera / 26-01-2008, por Rita Rebelo:

Olha, gostei muito da peça de teatro…
Gostei, da interpretação, gostei mesmo muito da actriz que fez a parte da senhora do cancro – achei que é uma excelente actriz…
(conversa) …mas ela está de parabéns!
Carla Caetano

Para além de, criativo, inovador e interactivo, adjectivos que acho que contemplam bem esta peça, penso que a qualidade dos actores são de relevância ainda maior, estando nós a falar de teatro amador. Desejos de um futuro promissor, tanto para a peça em si, como para os actores. Parabéns
Jorge Nunes

Muito bom mesmo! Diferente e original…
Deu para rir…
Nem dei p tempo passar!
Além de me divertir, deu para pensar na vida!
Hugo Tomás

Diferente, criativo, interactivo, divertido…
Mónica

Interessante, dinâmico, fora do vulgar…
Adorei…
Isabel

Simplesmente espectacular!
Fora do vulgar…
A não esquecer tão depressa. Estamos também em acção com a peça.
Aurélio Tomás

Diferente.
Interessante, motivante...
Foi muito interessante,
Foi como se eu própria estivesse a representar…
Marisa Dinis Marques

"O objectivo profundo do artista é dar mais do que aquilo que tem" (Paul Valéry)
Na minha opinião tiveram um cuidado subtil de se deixarem distinguir.
Alexandra Coutinho

Abraçar-te foi…
O tempo correu célere sem que desse pela passagem dos minutos que se sucederam num encadeado de lugares comuns visto do lado de fora mas de alguma forma sentidos por dentro.
A transfiguração da realidade numa panóplia de quase monólogos desfiou-se na minha frente como um filme. Sentimentos, emoções, riso e tristeza misturaram-se e tingiram de mil cores o espaço físico e bem mais interessante, o espaço psicológico.
Abraçar-te foi…
Isso mesmo. Um abraço à alma, um passeio à realidade cheia de signos e sentidos diversos e sobretudo controversos porque falam da vida.
Cristina Bernardo


"Abraçar-te" foi sobretudo sentir o quanto as pessoas precisam de um abraço e o abraço pode ser simplesmente ter alguém que nos escuta, que nos dá a mão e, sem esperar nem acreditar em milagres, conseguir entender o milagre da vida.
Teresa Carreira

Não gostei, não adorei… sim… amei "Abraçar-te", a peça de teatro que mais me tocou nestes últimos tempos.
"Abraçar-te" tocou-me pela forma original que encontraram para contracenar assim tão próximo do público de forma a poder abraça-lo literalmente, parabéns a todos!
A adaptação das crónicas de António Lobo Antunes também me parece razoável, os temas são actuais.
De louvar o modo que encontraram para que o público possa manipular a peça através dos objectos de papel.
De louvar também o esforço físico e psicológico dos actores, tendo em conta as condições climatéricas que estavam na altura.
Tirando tudo isto o que amei mais ainda foi a afectividade física e pessoal com que termina a peça, coisa perdida hoje em dia desde que comunicamos com a tecnologia e perdemos estas relações pessoais e afectivas.
No fim de tudo, amei tudo mesmo, não só a peça como todo o fim-de-semana.
Sandrina

Sou suspeita, pois adoro Lobo Antunes…
Uma apresentação intimista que nos arrebata e nos leva no final a distribuir abraços sentidos. Parabéns. Fico à espera de novos textos e novas experiências.
Paula Esteves

Gostei da forma inteligente como os diversos textos estavam apresentados, possibilitando sempre que o espectador conseguisse acompanhar as várias histórias simultaneamente. A representação exigente devido às condições de trabalho, também esteve em bom plano.
António Manuel Carreira

Tratamento interactivo para os nossos medos mais infundados no suspense gerado por estarmos no meio de uma peça… também nossa… da nossa vidinha…
Sobre o desempenho e a arte de representar foi tão próximo e tão solto, quão porventura difícil para eles e para nós o avaliarmos!
José Pais

alexandre sampaio disse...

muito muito obrigado pelos comentários e esperemos em breve reencontrarmo-nos. entretanto, um novo trabalho já está a crescer, com partilhas ainda mais profundas...